Lembro
dos dias loucos que te conheci, da grandeza da tua loucura que me
deixava um gosto doce nos lábios, essa tua loucura contagiou-me o meu
corpo jaz morto que por milagre voltou a ter vida. A minha vida só
começou no dia que te conheci, num triste acaso, num daqueles dias
angustiantes, que nem “Deus” com as suas pressas ouviu minhas preces,
mas tu sim.
Não
me esqueço da tua voz, das tuas palavras meigas que me tomaram, e assim
deixei tudo para atrás, minhas dores que já não eram minhas, meus
tremores que agora já não me pertenciam, e o que me restou foi aquele
dia que por caso te encontrei, talvez “Deus” não estava a dormir quando
lhe rezava, talvez fosse uma daquelas partidas do destino que naquela
hora, naquele exacto momento, naquele lugar tu me esperavas.
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