O
dia acabou depressa , pouco a pouco as estrelas deixam-se revelar aos
nossos olhos e o céu rapidamente se torna brilhante. As ondas deste meu
mar parecem agora querer beijar lentamente a face dessa tua terra e o
pequeno beija-flor deste meu jardim contempla com ternura a beleza da
tua forma. Apreciando atentamente cada detalhe deste teu ser. A
inocência dos meus gestos são claros quando me encontro junto a ti. A
razão rapidamente perde-se, e o sentimento toma conta do meu ser. Tu,
apoderas-te de mim, tornamos-nos um só.
As
histórias que a minha alma quer contar não correspondem às que a minha
mente vê. A ingenuidade que em mim reside não desaparece e a esperança,
oportunista por natureza, parece encontrar a fenda, a ruptura perfeita,
na extremidade do meu ser. Deixando-me perdida, confusa, desprotegida.
Oh,
mas tu que nessas incertezas vives, aparentas uma calmaria bastante
digna. Os olhos com que contemplas o mundo acabam por expor o reflexo da
tua alma. E nesse mesmo reflexo a minha própria ingenuidade é clara.
Esta presente, sempre presente.
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