Ela: Tens a certeza que queres mesmo ir?
Ele: Quando eu me inscrevi não sabia que ia haver algo tão forte a fazer-me desistir. E não, acho que não quero ir.
Ela: Então mas que coisa tão forte é essa que te prende cá? Os teus pais?
Ele: Todas as pessoas que gosto.
Ela: Mas quando te inscreveste já sabias que ias sentir falta deles, já sabias que ia ser assim.
Ele: Não propriamente. Em relação a ti não sabia que ia ser assim.
Ela: Mas com certeza não sou eu quem te faz querer desistir de ir.
Ele: Mas ajudas. E o pior é que sei que ficas cá a sofrer por minha causa.
Ela: Eu já sabia que ias, só me aproximei de ti porque quis, a culpa não é nem nunca foi tua.
Ele: Desculpa.
Ela: Não tens de pedir desculpa, não me arrependo de nada do que fiz e voltava a repetir. Custa-me que vás embora, mas se tiver de ser, se for mesmo isso que queres, eu apoio-te, tu sabes.
Ele: Não fiques cá à minha espera e evites viver a tua vida por minha causa.
Ela: Eu gosto de ti e não vou estar com mais ninguém enquanto as coisas assim forem.

Se achas mesmo que queres ir, vai eu apoio-te, se não tens a certeza, então peço-te, não vás, não irá ser bom para ti. Gosto de ti!