Good girls go to heaven, bad girls go everywhere!!



Eu sabia. Sabia que cairias aos meus pés assim que te voltasse a provocar. Desde que te conheço que provocas efeito em mim. Atrais-me como nunca ninguém atraiu durante tanto tempo. Já estivemos juntos. Já deixámos de estar. Voltámos a estar e depois disso eu pensei que não me voltarias a querer. Ideia estúpida a minha ter pensado isso, depois de me ter apercebido de todos os olhares. Tu desejas-me tanto como eu te desejo a ti e isso nenhum de nós pode negar. És fantástico. Esse sorriso dá cabo de mim, tenho de admitir que cada vez que sorris fico completamente derretida.

Hoje provoquei-te nunca pensando que isso fosse causar efeito tão rápido. Antes mesmo de eu esperar, recebo uma mensagem tua onde me perguntavas se tu me eras assim tão indiferente. Sentis-te o teu orgulho ferido por não te olhar nos olhos quando sabia que me olhavas e querias tirar todas as dúvidas. Foste um “parvo” ao fazer essa pergunta, sabes que nunca me foste indiferente nem mesmo no primeiro momento em que vi (ainda hoje relembrei esse momento), já lá vai algum tempo mas o desejo, a paixão que despertas continua toda a apoderar-se de mim cada vez que me olhas. Já tive alguém depois de ti, mas porque saíram essas pessoas da minha cabeça e tu não? É uma coisa que não sei explicar. Mas tal como tu não saíste da minha eu também não saí da tua. O sentimento e recíproco, continuas a desejar-me, eu sei, confrontei-te com esse facto e tu não negaste nem o admitiste, limitaste-te a responder-me um “é justo”. Mas sabes, não precisas de o admitir, eu sei que me queres tanto como querias, sei que me desejas mais ainda, pelo simples facto de estares sem mim tanto tempo, por saberes que alguém ocupou o teu lugar e por saberes que da forma que eu fui para ti mais ninguém o foi. Sentes falta disso e procuras-me. O desafio de nos cruzarmos e fingirmos que nada se passa deixa-me louca, faz-me desejar-te ainda mais. Estares ao meu lado e não poder fazer nada deixa-me com um desejo enorme, desejo esse que sentes assim que voltamos a estar juntos.

Apesar de já há algum tempo “me teres deixado” sem qualquer explicação, teres fugido de mim, eu sei que não era isso que tu querias. Se na realidade fosse isso, se não me quisesses mais, pelas razões que apontaste, agora não estarias a procurar-me de novo, não estarias a dizer que sentes falta, que precisas de estar comigo, que precisas do meu toque (uma vez que segundo dizes, mais ninguém te toca dessa forma, que mais ninguém te faz sentir dessa forma com um simples toque). Eu sei o efeito que tenho em ti, não estou a ser convencida, estou sim a “ler” tudo o que tenho à frente dos meus olhos e, digo-te uma coisa, tu não consegues disfarçar esse desejo cada vez que me vês. Qualquer pessoa o vê, eu sinto-o.

Tens medo e não te sentes preparado, e não queres, relacionamentos sérios? Tudo bem, eu também não. Não me sinto sequer preparada para isso. Se é isso que te preocupa, se foi por isso que fugiste de mim, não precisas de o voltar a fazer, como te disse, estamos ambos para o mesmo. Não há nada que eu conheça sobre este desejo, não há nada que nós saibamos sobre isso. Só sabemos que longe do toque um do outro não queremos estar. Então toca-me e esquece todo o resto.

Não te atrevas a deixar-me de novo com medo do que quer que seja. E se o fizeres, não estou preocupada. Sei que vais voltar.

Toda a gente tem uma tara. Toda a gente tem alguém que deseja por mais pessoas que tenhas na sua vida. Toda a gente tem alguém a quem dirá sempre “sim” seja em que situação for. Tu és a minha tara. Aquele que por muitas pessoas que tenha pelo meio eu nunca vou deixar de desejar. Aquele que me faz arrepiar com cada olhar, com cada sorriso, com cada simples beijo. Aquele a quem eu vou sempre dizer “sim”, quando me pedires para te ver, para ir ter contigo, para te tocar. Entras e sais da minha vida e da minha casa, sem nunca dizer adeus, porque voltas, voltas sempre. Limitamo-nos a um “até amanhã” porque sabemos que no dia seguinte nos vamos ver, nos vamos olhar, vamos sorrir e provavelmente nos vamos ter.

Neste mesmo momento estás a pensar em mim. Neste mesmo momento estou a pensar, estou a escrever para ti. Amanhã quando te cruzares comigo, por favor, não me lances esse sorriso, se o fizeres eu vou arranjar forma de te beijar sem que ninguém se aperceba disso. A responsabilidade de tudo isto é tua, deixas-me fora do controlo, arranjarei maneira de não faltar a nossa palavra e te ter naquele instante. Por isso não me provoques. Sabes que vou provocar-te ainda mais, e sim, tu sabes que eu o faço.

Lembro-me da noite em que chegaste ao meu ouvido e me disseste “se não fosse (…) beijava-te já aqui!” (não posso revelar a frase completa, já que indicaria logo quem és tu e não o vou fazer).

Muitas vezes dou por mim a pensar nas razões que te levaram a dizer que não me querias mais. Tendo em conta os acontecimentos que antecederam esse momento, começares a tornar-te possessivo, a ter ciúmes dos meus amigos, a sentir necessidade de estar comigo todos os dias, sou obrigada a pensar que estarias a sentir-te mais “preso” a mim do que querias. Sinto-me mesmo tentada a pensar que começavas mesmo a sentir algo por mim para além do desejo, e isso assustou-te. Então a tua forma de resolver as coisas foi fugir de mim. Inventar uma justificação estúpida, que mais tarde me revelaste ser mentira, e fugir, cruzares-te comigo e fingires que nem me conhecias. Confesso que nessa altura também me estava a sentir muito próxima de ti e que isso me magoou. Mas passou e agora sabemos o que nos une, desejo.

Se voltares a sentir-te assim em relação a mim prefiro que fales comigo em vez de fugires sem qualquer explicação. Pior do que me dizeres “não te quero” é simplesmente fugires sem dizer nada. Não o faças de novo, peço-te. É mau para mim, e constrangedor para todas as vezes que nos cruzarmos, e que tendo em conta a nossa situação, são muitas.

Se voltares a fugir de mim, eu vou atrás de ti, e sei que não tens força nem consegues rejeitar-me e vais de novo tocar-me como se o mundo acabasse no dia seguinte. Não me obrigues a abrir-te os olhos e a fazer-te ver que nunca me vais recusar.

Uma coisa em ti me surpreende. Por exemplo, a maioria dos rapazes quando têm uma relação que não vêem como séria com uma rapariga, normalmente gostam de ter “o comando” e estar com ela quando querem. Têm de ser eles a perguntar-lhe “hoje dá para vires cá?”. Ao invés de ser a rapariga a perguntar. Sentem-se poderosos pela relação andar quando eles querem e não quando a miúda sente falta dele. Mas, por muito que eu não o esperasse, és o contrário. Queres que eu te procure, sentes-te melhor por ser eu a procurar-te a mostrar-te que naquele momento te quero, que desespero por ti. O facto de recentemente eu nunca te ter procurado, levou-te a pensar que eu já não estava com o mínimo interesse em ti, em vez de te levar a pensar que eras tu quem comandava isto. A sério, cada vez me surpreendes mais. Consegues mesmo mostrar-me que és o que eu não esperava que fosses. Assim eu pergunto – Como é possível não sentir vontade de te ter? – Não é possível. Não é mesmo. A vontade está presente e cresce de dia para dia, a cada olhar a cada sorriso.

Sabemos que somos bons no que fazemos. Tu sabes que eu sou boa no que faço, que consigo levar-te onde nunca ninguém te levou, com um simples. Eu sei que tu consegues deixar-me louca apenas de me tocares, eu sei que tens ainda tanto mais para me dar. E não vou abdicar nisso. Não vamos abdicar disso.

Contaminaste-me com todo o teu “veneno” e agora é impossível voltar atrás.

Mexes mesmo comigo de uma forma que pareço uma adolescente a sonhar com o seu primeiro amor. Não sei até que ponto será isto uma estupidez.

Ambos sabemos o que aqui vai. Nenhum de nós sabe o que há-de vir.

E agora tal como ambos queremos, ninguém sabe quem tu és, ninguém sabe quem eu sou!


Depois de ter conhecido vários sapos eu posso afirmar, que tu és o príncipe.


“Sei que nem sempre dou o melhor,

Penso só depois de me arrepender.

Qualquer dia o nosso caso vai,

Prescrever.

Não me deito sobre a solidão

Prefiro o colchão onde te deixei

À distância do que cego sei,

Dizer,

Não te sintas só.

Se nos sai mal,

Faço tudo de novo!

Se nos sai mal!

(…)”

Tudo de novo – Klepht

És e serás sempre a minha tara!

With love, Jow

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