"Em clima de dualidades ando a fintar-te com o olhar. Mas a bebida consome-te a consciência e o fumo consome-te os olhos. Perdes-te no paraíso falso que a moca te vai levando. Olho te outra vez. Estás fraco e já não és tu nesse corpo. Agora és uma figura robótica que responde às ordens dos vícios que te vão sugando por dentro. Volto a olhar-te. Os teus olhos de lince afundaram-se e eu só queria que percebesses os meus. Era só um beijo que te incitava."
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